APENAS UM DESABAFO

Lembramos à população que nossa luta sempre foi e sempre será por uma educação pública de qualidade social e pela valorização de toda a categoria dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação. E no momento da greve de 2011, a terceira feita com a mesma finalidade, a nossa reivindicação era a implementação do Piso Salarial Nacional conforme o previsto na lei federal 11.738/08, que garante, entre outras coisas, 1/3 da jornada de trabalho fora de sala de aula, o custo-aluno como índice de reajuste anual e o respeito ao plano de carreira vigente em cada ente de federação. Mas ao invés disso, o que vemos é uma total falta de respeito àqueles que dedicam as suas vidas a educarem as crianças e os jovens neste estado e justamente por aquele que se diz professor, de quem deveriam partir iniciativas em prol da melhoria da educação e da valorização dos seus profissinais.  

O governo não cumpriu o acordo que fez com os educadores para que se suspendesse a greve, o qual dizia, entre outras coisas, que implementaria o piso de R$712,20 respeitando o plano de cargos e salários dos profissionais da educação, o que não aconteceu. Durante as negociações da comissão tripartite deu várias mostras de sua intransigência e de sua pouca disposição em respeitar o que fora acordado, aumentando sua impopularidade entre os profissionais da categoria.

É um absurdo que depois de tudo, venha à televisão, usando o dinheiro público, para dizerem inverdades a respeito da luta dos educadores e educadoras mineiros. Tentando manipular a opinião pública e esconder as mazelas que assolam o estado neste momento,  apresentam números falsos sobre a reposição de aulas após a greve de 2010, dizendo que a categoria teria deixado de repor mais de 1 milhão de horas aula e impingindo toda a responsabilidade sobre o sindicato. 

Por isso, é essencial que fiquemos em alerta e nos mantenhamos unidos, pois só assim poderemos fazer valer o nosso direito.