Jornal FOLHA DIRIGIDA - 22 de junho a 6 de julho de 2011 - pág. 14 - MINAS GERAIS
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"Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais confirma que edital do concurso para o magistério será divulgado até o dia 15 de julho."
"Secretaria ainda não definiu a organizadora do concurso, o que deve acontecer em breve.
Oferta inicialmente divulgada, de 20.954 vagas, ainda não está confirmada. O concurso para a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), um dos mais aguardados do Estado, terá seu edital divulgado até dia 15 de julho, conforme adiantou a assessoria de imprensa da pasta. A mesma assessoria aguarda a finalização do documento, para confirmar os cargos e o númer o de vagas, o que deve acontecer no dia 28 deste mês. No entanto, já está confirmado que haverá oferta para professor em diversas áreas. Anunciado no ano passado, o concurso previa a oferta de 20.954 vagas em diversos cargos de níveis médio e superior. A definição sobre o edital saiu em reunião realizada entre membros da Secretaria de Educação e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos/MG), realizada no último dia 16. O sindicato anuncia, inclusive, que já há uma data definida para a publicação do edital: 12 de julho. Os sindicalistas, que cobram a realização do concurso, se mostraram surpresos e lamentaram que alguns pontos importantes ainda não tenham sido discutidos, como o número de vagas, a distribuição por cargos e o modelo de remuneração dos novos servidores. " A responsabilidade pelos problemas que estarão neste edital é do Sindpúblicos. A nossa luta é pelo piso salarial", af irmou a presid ente do Sindicato Único dos Servidores de Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira. Em greve desde o dia 8 de junho, o Sind-UTE/MG conta com a adesão de 50% do quadro de educadores, segundo informações do próprio sindicato."Está prevista para esta quarta-feira, dia 22", uma grande mobilização em todas as regiões do Estado, chamada de dia "D" da greve, quando os manifestantes tentarão aumentar a visibilidade do movimento com atividades nas ruas e praças de grande movimentação.Concurso- Anunciada em 2010 e sucessivamente adiada pelo governo estadual, a seleção para o magistério mineiro vai oferecer oportunidades para os níveis médio e superior. A Fundação Carlos Chagas é a mais cogitada para organizar o concurso. Segundo informações divulgadas à época do primeiro anúncio, a maior oferta será para o cargo de professor de Educação Básica, com 16.660 vagas. A função proporciona sal ários de R$1.320, para carga horária de 24 horas semanais, e de R$1.650, para 30 horas, e o candidato deve ter licenciatura plena. As outras vagas são para especialista em Educação Básica (1.723) e analista educacional (304). Os salários para os especialistas serão de R$1.320 ou R$2.200, para carga horária de 24 e 48 horas semanais, respectivamente. Os analistas terão salários de R$1.650, para carga de 30 horas semanais, e R$2.200 para 40 horas semanais. Já o nível médio/técnico é contemplado com 2.227 vagas, 1.893 delas para assistente técnico de Educação Básica e 334 para assistente técnico educacional.Quadro de vagas previsto em 2010
Última seleção foi realizada em 2006 A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais ( SEE-MG), que está prestes a divulgar novo concurso, não realiza uma seleção há cinco anos. A última, cujo resultado foi homologado em 2006, ofereceu 1.101 vagas para os cargos de assistente técnico educacional, analista educacional e analista de inspeção escolar. Para o cargo de professor, a espera é ainda maior: o último concurso foi realizado em 2005. Na ocasião, foram oferecidas 8.150 vagas para professores de Língua Portuguesa, Geografia e História. O concurso recebeu 48.899 inscrições. Para os professores, os vencimentos iniciais foram de R$660, para uma carga horária de 24 horas semanais. No concurso para assistente e analistas, as remunerações foram de R$660 para assistente, R$1 mil para analista educacional e R$1.142,32 para inspetor escolar, mais a Vantagem Temporária Incorporável (VTI). A carga horária, para todos os cargos, foi de 40 horas semanais. Nos dois concursos, foram realizadas provas obj etivas no valor de 100 pontos, onde os candidatos tinham que conseguir, no mínimo , 60% dos pontos para serem aprovados. As duas seleções já têm seu prazo de validade expirado, já que eram válidos por, no máximo, quatro anos. Em seu site, a SEE-MG informou, à época, que adotaria o sistema de realizar concursos menores, por disciplina, e com maior frequência. O intuito era tornar mais célere o processo de composição e manutenção do quadro de professores efetivos das escolas. No entanto, desde então, a secretaria não organizou mais nenhuma seleção para o magistério.Deputados cobram realização do concurso Deputados estaduais do Bloco Minas Sem Censura, formado pelos partidos de oposição ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, se comprometeram a apoiar os servidores da educação mineira, em greve desde o último dia 8. Os parlamentares decidiram não votar nenhum projeto de lei do governador est adual até que o Piso Salarial P rofissional Nacional (Pspn) seja pago aos servidores da educação no Estado. Eles também cobram a realização de concurso para a pasta. "O movimento grevista é justo, cobra que o governo pague o salário que foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)", afirmou o líder da oposição na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), Rogério Côrrea (PT). Ele também criticou a Lei 100/07, aprovada na última legislatura, que efetivou muitos servidores sem a realização de concurso. "A Lei 100/07, que deveria chamar-se ´sem concurso` , criou um quadro grande de efetivados. Agora eles querem, justamente, os mesmos direitos dos concursados, o que cria um problema orçamentário para o governo", explica. A Comissão de Educação da AL-MG, responsável por mediar o diálogo entre os servidores e o governo, teve a postura no caso criticada pelo parlamentar. "A comissão, em sua maioria governista, não ficou ao lado d os servidores, como deveria aconte cer", apontou Rogério Corrêa. O Bloco Minas Sem Censura, formado por PT, PMDB, PC do B e PRB, conta com 23 deputados entre os 77 da Assembléia Legislativa. Os parlamentares se postulam como frente de apoio ao governo Dilma Rousseff, com o argumento de que está em curso um projeto para alavancar a candidutura do senador Aécio Neves à Presidência da República nas eleições de 2014, tarefa com a qual o atual governador Antonio Anastasia estaria comprometido.Dicas de Conhecimentos Pedagógicos
Oferta inicialmente divulgada, de 20.954 vagas, ainda não está confirmada. O concurso para a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), um dos mais aguardados do Estado, terá seu edital divulgado até dia 15 de julho, conforme adiantou a assessoria de imprensa da pasta. A mesma assessoria aguarda a finalização do documento, para confirmar os cargos e o númer o de vagas, o que deve acontecer no dia 28 deste mês. No entanto, já está confirmado que haverá oferta para professor em diversas áreas. Anunciado no ano passado, o concurso previa a oferta de 20.954 vagas em diversos cargos de níveis médio e superior. A definição sobre o edital saiu em reunião realizada entre membros da Secretaria de Educação e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos/MG), realizada no último dia 16. O sindicato anuncia, inclusive, que já há uma data definida para a publicação do edital: 12 de julho. Os sindicalistas, que cobram a realização do concurso, se mostraram surpresos e lamentaram que alguns pontos importantes ainda não tenham sido discutidos, como o número de vagas, a distribuição por cargos e o modelo de remuneração dos novos servidores. " A responsabilidade pelos problemas que estarão neste edital é do Sindpúblicos. A nossa luta é pelo piso salarial", af irmou a presid ente do Sindicato Único dos Servidores de Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira. Em greve desde o dia 8 de junho, o Sind-UTE/MG conta com a adesão de 50% do quadro de educadores, segundo informações do próprio sindicato."Está prevista para esta quarta-feira, dia 22", uma grande mobilização em todas as regiões do Estado, chamada de dia "D" da greve, quando os manifestantes tentarão aumentar a visibilidade do movimento com atividades nas ruas e praças de grande movimentação.Concurso- Anunciada em 2010 e sucessivamente adiada pelo governo estadual, a seleção para o magistério mineiro vai oferecer oportunidades para os níveis médio e superior. A Fundação Carlos Chagas é a mais cogitada para organizar o concurso. Segundo informações divulgadas à época do primeiro anúncio, a maior oferta será para o cargo de professor de Educação Básica, com 16.660 vagas. A função proporciona sal ários de R$1.320, para carga horária de 24 horas semanais, e de R$1.650, para 30 horas, e o candidato deve ter licenciatura plena. As outras vagas são para especialista em Educação Básica (1.723) e analista educacional (304). Os salários para os especialistas serão de R$1.320 ou R$2.200, para carga horária de 24 e 48 horas semanais, respectivamente. Os analistas terão salários de R$1.650, para carga de 30 horas semanais, e R$2.200 para 40 horas semanais. Já o nível médio/técnico é contemplado com 2.227 vagas, 1.893 delas para assistente técnico de Educação Básica e 334 para assistente técnico educacional.Quadro de vagas previsto em 2010
Última seleção foi realizada em 2006 A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais ( SEE-MG), que está prestes a divulgar novo concurso, não realiza uma seleção há cinco anos. A última, cujo resultado foi homologado em 2006, ofereceu 1.101 vagas para os cargos de assistente técnico educacional, analista educacional e analista de inspeção escolar. Para o cargo de professor, a espera é ainda maior: o último concurso foi realizado em 2005. Na ocasião, foram oferecidas 8.150 vagas para professores de Língua Portuguesa, Geografia e História. O concurso recebeu 48.899 inscrições. Para os professores, os vencimentos iniciais foram de R$660, para uma carga horária de 24 horas semanais. No concurso para assistente e analistas, as remunerações foram de R$660 para assistente, R$1 mil para analista educacional e R$1.142,32 para inspetor escolar, mais a Vantagem Temporária Incorporável (VTI). A carga horária, para todos os cargos, foi de 40 horas semanais. Nos dois concursos, foram realizadas provas obj etivas no valor de 100 pontos, onde os candidatos tinham que conseguir, no mínimo , 60% dos pontos para serem aprovados. As duas seleções já têm seu prazo de validade expirado, já que eram válidos por, no máximo, quatro anos. Em seu site, a SEE-MG informou, à época, que adotaria o sistema de realizar concursos menores, por disciplina, e com maior frequência. O intuito era tornar mais célere o processo de composição e manutenção do quadro de professores efetivos das escolas. No entanto, desde então, a secretaria não organizou mais nenhuma seleção para o magistério.Deputados cobram realização do concurso Deputados estaduais do Bloco Minas Sem Censura, formado pelos partidos de oposição ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, se comprometeram a apoiar os servidores da educação mineira, em greve desde o último dia 8. Os parlamentares decidiram não votar nenhum projeto de lei do governador est adual até que o Piso Salarial P rofissional Nacional (Pspn) seja pago aos servidores da educação no Estado. Eles também cobram a realização de concurso para a pasta. "O movimento grevista é justo, cobra que o governo pague o salário que foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)", afirmou o líder da oposição na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), Rogério Côrrea (PT). Ele também criticou a Lei 100/07, aprovada na última legislatura, que efetivou muitos servidores sem a realização de concurso. "A Lei 100/07, que deveria chamar-se ´sem concurso` , criou um quadro grande de efetivados. Agora eles querem, justamente, os mesmos direitos dos concursados, o que cria um problema orçamentário para o governo", explica. A Comissão de Educação da AL-MG, responsável por mediar o diálogo entre os servidores e o governo, teve a postura no caso criticada pelo parlamentar. "A comissão, em sua maioria governista, não ficou ao lado d os servidores, como deveria aconte cer", apontou Rogério Corrêa. O Bloco Minas Sem Censura, formado por PT, PMDB, PC do B e PRB, conta com 23 deputados entre os 77 da Assembléia Legislativa. Os parlamentares se postulam como frente de apoio ao governo Dilma Rousseff, com o argumento de que está em curso um projeto para alavancar a candidutura do senador Aécio Neves à Presidência da República nas eleições de 2014, tarefa com a qual o atual governador Antonio Anastasia estaria comprometido.Dicas de Conhecimentos Pedagógicos
O edital do concurso para o magistério estadual de Minas Gerais será publicado na primeira quinzena de julho. Portanto, os interessados devem iniciar o quanto antes a preparação. A seleção, que trará oportunidades para professores e outros cargos da Educação, promete ser bastante disputada, levando em conta a grande expectativa dos candidatos - o concurso foi anunciado pela primeira vez em 20 10. Por isso, é melhor adianta r ao máximo a preparação, mesmo sem as referências bibliográficas que o edital traz. "Nesse momento, o melhor é ler muito e focar na literatura da educação brasileira". A dica é do professor de Conhecimentos Didático-Pedagógicos, Rodrigo Borges, do curso preparatório Orvile Carneiro, em Belo Horizonte. Segundo ele, as provas para a Secretaria de Educação têm perfil baseado na legislação da área, e buscam um profissional atualizado com essas leis e organização da carreira. " O candidato deve estudar a Lei de Diretrizes Básicas (LDB), a Lei 10.639, que versa sobre o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira; a formação de professores e métodos de avaliação", indica o professor. Pouco cobrada nos cursos de nível superior da área educacional, a disciplina de Conhecimentos Didático-Pedagógicos é comum a todos os cargos para a Educação, e costuma compor de 25% a 50% da prova da Secretaria de Educa ção. "Essa disciplina é cobrada mes mo de quem não concorre aos cargos de professor. É importante que os candidatos estudem, desde agora, a LDB e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)", destaca o professor do Orvile Carneiro. A organizadora do concurso ainda não foi anunciada, mas é provável que a responsável seja a Fundação Carlos Chagas (FCC). De acordo com Rodrigo Borges, a prova deve manter o mesmo padrão das seleções anteriores. "Os exames da SEE-MG não são muito conteudistas, prezam mais pela capacidade de análise e interpretação do candidato", orienta."
Boa noite companheiro Fabrício.
ResponderExcluirParabéns pelo blog e pelo trabalho que você realiza em Diamantina e região em favor dos trabalhadores/as em Educação.
Abraços....
Marize de Andrade.