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domingo, 18 de setembro de 2011

Sobre Direitos, medos e Solidariedade

Biênios, férias-prêmio, pó-de-giz, plano de carreira, além de avanços na democratização da gestão escolar como a instituição dos colegiados  e a eleição de dirigentes de escolas são apenas algumas das conquistas que os profissionais da educação obtiveram ao longo da história de lutas que implementaram. Sim,  de lutas que tiveram de travar com governos, muitas vezes corruptos ou corruptores, mas sempre opressores do povo que, às vezes, iludido com falsas promessas lhes dera o voto de confiança.
Se hoje ainda temos alguns direitos, isto se deve aos educadores que no passado os conseguiram através da doação do seu tempo e da sua abnegada contribuição pela vitória na luta. Muitas vezes, deixavam suas casas e o aconchego de suas próprias famílias para, na frente de batalha, sofrerem agressões com spray de pimenta, com jatos de água, com balas de borracha e com as ameaças da polícia montada e dos cães policiais, arriscando suas vidas para lutar por uma causa que era de toda uma categoria.
Hoje os educadores reivindicam:
·         A implementação do Piso Salarial Nacional conforme o que prevê a lei federal;
·         O respeito ao Plano de Carreira vigente;
·         O respeito ao direito de greve para um movimento que é justo e legítimo;
·         A Valorização da profissão.
Por que os educadores querem:
·         Melhores condições de trabalho;
·         Direito a uma vida com qualidade;
·         Uma educação pública de qualidade;
·         E segurança nas escolas;
O medo é próprio do ser humano, mas quando esse medo ultrapassa as raias da razão ele se torna pânico.  E o governo conhece a fragilidade de nossa categoria. Ele sabe que as pessoas por desconhecerem os seus direitos e ou não acreditarem na instituição que os defendem, são por isso alvos fáceis de seus instrumentos de pressão. Sabe também, que devido ao empobrecimento da categoria pelas perdas impostas por ele mesmo nos últimos anos, outros não ousam descumprir suas ordens.  
No entanto, é hora de dar um basta neste sistema de opressão, em que profissionais respeitáveis vêem os seus salários cortados, os seus direitos ameaçados e o seu emocional abalado.
Sabemos que do nosso lado estão alguns dos últimos acontecimentos:
·         A publicação do tão aguardado acórdão do Supremo Tribunal Federal;
·         O apoio do ministro da educação, Fernando Haddad e da própria presidente da república, Dilma Roussef;
·          E a criação da subcomissão de educação da câmara dos deputados que virá a Minas com o compromisso de fazer um relatório sobre a implementação da lei federal,  além de intervir também  no processo de negociação.
Por tudo o que foi dito e por que temos ao nosso favor a justiça de Deus, é que neste momento, os educadores em greve pedem:
·         O apoio da sociedade;
·         O respeito e a compreensão dos pais e dos alunos;
·         A solidariedade dos colegas de profissão;
·         E a cooperação dos gestores das escolas e das superintendências de ensino;
No passado e no presente há vários exemplos e caminhos diferentes a serem seguidos. Há os que se omitem, assim como há os que fazem a diferença na história. Qual vai ser o seu exemplo?  

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